Você já ouviu falar do DSM-5? 📖
Esse é o manual usado mundialmente para diagnosticar condições de saúde mental, incluindo o Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Entender os critérios do DSM-5 é essencial para pais, educadores e profissionais da saúde, pois eles ajudam a identificar características do autismo de forma clara e estruturada. Neste artigo, vamos explicar de maneira simples como o DSM-5 aborda o diagnóstico do TEA e como isso impacta o acompanhamento de pessoas neurodivergentes.
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O que é o DSM-5?
O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, 5ª edição (DSM-5), é uma publicação da Associação Americana de Psiquiatria. Ele fornece critérios padronizados para identificar e classificar transtornos, incluindo o TEA.
🧠 Curiosidade: O DSM-5 substituiu a classificação anterior do autismo, que incluía subtipos como Síndrome de Asperger, Distúrbio Invasivo do Desenvolvimento (DID) e Autismo Clássico, unificando todos no conceito de “Transtorno do Espectro Autista”.
Critérios diagnósticos do TEA no DSM-5
O diagnóstico pelo DSM-5 considera dois critérios principais:
- Déficits persistentes na comunicação social e interação
- Dificuldade em iniciar ou manter conversas;
- Dificuldade em entender gestos, expressões faciais e contextos sociais;
- Incapacidade de desenvolver ou manter relacionamentos apropriados para a idade.
- Padrões restritos e repetitivos de comportamento
- Movimentos repetitivos, como balançar o corpo ou bater as mãos;
- Fixação intensa em interesses específicos;
- Hipersensibilidade ou hipossensibilidade a estímulos sensoriais.
Outros aspectos importantes no diagnóstico
- Gravidade do espectro: O DSM-5 classifica o TEA em níveis de suporte necessários (nível 1, 2 ou 3).
- Idade dos sintomas: Os sinais devem estar presentes desde a infância, mas podem se manifestar plenamente em diferentes momentos da vida.
- Exclusão de outras condições: É essencial garantir que os sintomas não sejam melhor explicados por outros diagnósticos.
O impacto do DSM-5 no diagnóstico do TEA
A unificação dos subtipos no TEA trouxe benefícios significativos, como:
- Maior clareza para pais e profissionais sobre as características do autismo;
- Diagnósticos mais abrangentes, contemplando diferentes níveis de necessidade;
- Possibilidade de desenvolver intervenções personalizadas, respeitando as individualidades de cada criança.
Por outro lado, essa abordagem também exige atenção redobrada dos profissionais para evitar diagnósticos tardios ou incompletos.
Como a Clínica Formare atua nesse contexto?
Na Clínica Formare, utilizamos o DSM-5 como base de referência para oferecer um suporte ao diagnóstico médico preciso e baseado em evidências científicas. Nossa equipe interdisciplinar atua em conjunto com médicos especializados para:
- Identificar sinais do TEA com sensibilidade e cuidado;
- Acompanhar as famílias durante o processo diagnóstico;
- Desenvolver planos terapêuticos individualizados, atendendo às necessidades únicas de cada criança.
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