Cordão de Girassol

Cordão de Girassol: significado e quem pode usar?

O Cordão de Girassol é um símbolo de inclusão criado para identificar pessoas com deficiências ocultas, aquelas que não são visíveis à primeira vista, mas que impactam diretamente a rotina e a forma como a pessoa interage com o mundo.

Usado principalmente em ambientes públicos e privados, como aeroportos, shoppings, escolas, hospitais e meios de transporte, o cordão é uma maneira respeitosa e discreta de sinalizar que alguém pode precisar de ajuda, paciência ou compreensão.

O que significa o Cordão de Girassol?

Trata-se de um colar verde com desenhos de girassóis amarelos. Mais do que um acessório, ele representa uma mensagem silenciosa: “eu tenho uma condição invisível e posso precisar de apoio”.

O girassol foi escolhido como símbolo por representar força, luz, resiliência e acolhimento, qualidades que traduzem o espírito da inclusão.

Deficiências ocultas: o que são?

As deficiências ocultas são aquelas que não podem ser facilmente percebidas, como:

  • Transtorno do Espectro Autista (TEA)
  • TDAH
  • Ansiedade, depressão, fobias sociais
  • Doenças crônicas como fibromialgia, epilepsia, esclerose múltipla
  • Deficiências cognitivas leves ou moderadas
  • Transtornos sensoriais ou neurológicos
  • Diabetes tipo 1
  • Deficiência auditiva, entre outras.

Nem sempre essas condições exigem intervenções imediatas, mas saber que a pessoa pode ter reações ou dificuldades específicas já muda completamente a forma de acolher e interagir com ela.

É obrigatório usar o cordão?

Não. O uso é totalmente opcional. Ninguém é obrigado a utilizar o cordão para garantir seus direitos, e sua ausência não impede o atendimento prioritário ou adaptações necessárias.

No entanto, ele é uma ferramenta importante para evitar julgamentos indevidos e garantir que o suporte seja oferecido de forma empática, mesmo quando não há sinais físicos aparentes.

Quem pode usar?

Qualquer pessoa com uma condição invisível pode utilizá-lo independentemente de idade, diagnóstico ou grau de autonomia/independência. Pais ou responsáveis também podem usar o cordão para identificar uma criança que se encaixa nesse perfil.

Também é comum o uso em:

  • Escolas e universidades
  • Locais com filas e atendimento ao público
  • Eventos com grande circulação de pessoas
  • Unidades de saúde e laboratórios

Como o cordão é reconhecido no Brasil?

O Cordão de Girassol foi oficialmente reconhecido como símbolo nacional para identificação de pessoas com deficiências ocultas por meio da Lei Federal nº 14.624, sancionada em 2023.

A lei reforça que:

  • O símbolo é válido em todo o território nacional
  • Deve ser respeitado por instituições públicas e privadas
  • Não substitui documentos comprobatórios quando exigidos, mas facilita a comunicação e o acolhimento

Vários estados e municípios já haviam adotado o cordão por legislações locais, o que reforça ainda mais sua presença em espaços públicos.

Onde conseguir o cordão de Girassol?

Existem entidades e associações credenciadas para a distribuição do Cordão de Girassol. Ele também pode ser adquirido online por canais confiáveis.

É importante evitar a compra em sites não autorizados ou produtos com alterações no padrão visual, pois isso pode dificultar seu reconhecimento por equipes treinadas.

O impacto na vida das pessoas

Para quem vive com uma condição invisível, ser compreendido faz toda a diferença. Muitas vezes, situações simples como passar por uma fila, enfrentar ruídos, esperar em locais movimentados ou lidar com interações sociais podem ser desafiadoras.

O cordão é uma forma de lembrar a sociedade que nem toda deficiência é visível e toda inclusão começa com empatia.

Por que o cordão de girassol é tão importante?

O cordão de girassol vai muito além de um simples acessório: ele representa empatia, acolhimento e respeito às diferenças que nem sempre são visíveis. Seu uso permite que pessoas com condições como autismo, TDAH, ansiedade severa, fibromialgia, entre outras deficiências invisíveis, possam transitar em ambientes públicos com mais segurança e dignidade. Ainda que seu uso não seja obrigatório, ele se tornou um símbolo reconhecido nacionalmente, inclusive por lei, e tem transformado a maneira como a sociedade lida com a neurodiversidade e outras condições ocultas. Adotar essa iniciativa é um passo importante para construirmos espaços mais inclusivos, compreensivos e humanos para todos.

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